Eu sou o teu plano B, talvez o C, o Z, quem sabe. “Tanto faz.” Sou meio que o fundo da panela, tua ultima opção. Quando ninguém mais conseguir, tu vem, me procura, me liga. “Tanto faz.” E a otária aqui te escuta, diz que vai ficar tudo bem, mas, nem vai. Não é egoísmo. Você se entala com todos, e acaba ficando engasgado, depois, lá estou eu, dando um tapinha nas suas costas. Pedindo pra voltar, para recomeçarmos, pedindo por mais umas horas, das horas que te restam. Algum tempo livre, quem sabe. E você aceita, duas horas depois, preciso de você, mas, não podemos inverter as posições não é? Meu dever é estar contigo quando todos te deixarem, e como recompensa, você me deixa. É aquele velho ditado, você pode fazer 99%, mas, se não fizer os 100, então não fez porra nenhuma. E cansa, já é ruim ter que lidar com os teus problemas, dramas, e suas toneladas emocionais, aí depois vem as minhas toneladas, minhas tristezas. E eu acabo me lotando, inchando, nunca transbordo. Fico na mesma, carregando você nas costas, e tropeçando nas migalhas que você me deixa.
— Orquestrando.
Quem não for o plano A (ou se houver outro plano além do A) e tal pessoa ainda permanecer no planejamento, está fazendo curso intensivo para ser infeliz. E o único resultado possível é ser aprovado no curso... Beijossssssss
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